terça-feira, 7 de outubro de 2008

Era uma vez....

Olá meninas tudo bem? Hoje já é praticamente quarta-feira e como sempre estou na correria. Hoje estava eu na escola e me deparei com um texto, depois que li fiquei estarresida! Pensando a que ponto a educação no nosso pais chegou.
ERA UMA VEZ
Especial Dia do Professor
Brasília, 15 de outubro de 2268.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República do Brasil,
Erradicamos a pobreza e muitas doenças. A distribuição de renda prima pela eqüidade,
o que permitiu o decréscimo da violência. Revertemos o efeito estufa e o aquecimento global não mais ameaça a existência dos seres vivos. Nossas indústrias são ecotecnológicas.
A expectativa de vida é alta e a taxa de mortalidade quase inexistente.
Condições de trabalho satisfatórias e a medicina preventiva têm feito as pessoas adiarem a aposentadoria, desafogando o sistema de previdência.
Um judiciário eficiente acabou com a corrupção.
Contudo, a Educação de nossas crianças e jovens preocupa. Desde a implantação do sistema educacional robótico, mediado por computadores, percebemos que os estudantes estão perdendo a capacidade de compreensão do todo, tornando-se incapazes de pensar por si mesmos.
Todo o sistema é previsível: para um problema de Química, apertar o botão Q36; para um fato histórico, aperta-se o H43; para Redação, o código 53, que, seguido do gênero, traz um texto pronto.
Matemática já não é mais um problema, como foi para os nossos antepassados: o programa Hackermats num só clique resolve qualquer desafio.
Viajar? Bastam simuladores.
Acredito que, se acontecer dos nossos supergeradores entrarem em pane, nossa sociedade será destruída, pois quem conseguiria sobreviver sem os botões da vida ultramoderna?
Soube de uma antiga classe chamada professores, especialistas em fazer pessoas pensarem de forma autônoma, um grupo dos ofícios já extintos, desenvolvidos pelos grandes mestres, que envolvia processos complexos, de dimensões técnicas, éticas e estéticas, entre outras.
Tiveram grandes conflitos: às vezes eram considerados sacerdotes e salvadores e em outras, grandes vilões.
Trabalhavam em condições precárias e exigia-se deles o uso dos recursos mais modernos.
Eram exaltados e ao mesmo tempo enxovalhados.
Quando lhes tiraram a autonomia intelectual, não resistiram e pereceram.
Peço, Vossa Excelência, que resgatemos esses profissionais para não morrermos num mar perigoso disfarçado de calmaria.
Compreendemos agora, a duras penas, que uma sociedade se faz com uma juventude crítica e quem pode construí-la é um profissional insubstituível chamado professor.

Atenciosamente, Sócrates de Paulo Freire Ministro da Educação

Meninas quero agradecer a visita que vocês tem me feito, estou adorando a amizade de todas. Boa noite.

4 comentários:

  1. Oi Carina
    Interessante o texto.
    Bjs
    Nandilene

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  2. Eu já fui professora e sei do que se trata esse texto. Hoje a sala de aula não passa de um depósito de seres humanos. E os prefessores não passam de babas mal pagas.Que pena.
    Amei ver você tão novinha se sensibilizar com esse texto, ainda temos que ter esperanças em vocês jovens.

    Maria Helena

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  3. Oi querida!!! Que triste isso não?! Mas ainda bem que temos gente alegre e com coragem espalhadas por todos os lados, assim, podemos esperar que tudo ainda pode melhorar!!!
    Parabéns pela publicação.
    Beijocas

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  4. Carina, passei para deixar um abraço e convidá-la para visitar meu novo cantinho, pois o velho ficou doente.
    http://mguidini.blogspot.com

    Beijos

    Maria Helena

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